Babel

As palavras são uma fonte de mal-entendidos, já dizia o Príncipe de Exupéry. Façamos delas, então, os alicerces da Babel. Talvez cheguemos ao milagre das línguas, ao pentecostes. Words, words, words.

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Da esperança de um ano novo.



Acabo de receber uma correspondência do Instituto Nacional do Câncer. Nela, o instituto agradece por eu estar inscrito no registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME). Enviaram-me, juntamente com a carta, um cartão de doador voluntário. Isso me motivou a fazer esta postagem.

Nesta véspera de Ano Novo, é comum o sentimento de esperança. Fazemos promessas, planejamos melhorar algo, visamos melhor remuneração ou emprego, etc. Nem tudo, porém, depende de nós para acontecer. Por exemplo, a vontade do empregador é capaz de nos prejudicar ou contribuir para uma conquista pessoal; decisões governamentais são necessárias para realizarmos um grande desejo. Muitas pessoas, algumas desconhecidas mesmo, podem mudar a rota que escolhemos. Em contrapartida, nós também temos a capacidade de transformar a vida de muitos.

É bom saber que eu poderei, talvez neste ano que se anuncia, salvar uma vida. É muito gratificante saber que alguém, em algum lugar do mundo, poderá contar comigo para extinguir uma grande tristeza.

Feliz ano novo a todos. Que neste novo tempo, cada um seja o motivo da alegria de outro(s). Se possível, seja um doador de medula. Se não, há outra maneiras de se enxugar lágrimas.


Um comentário:

  1. Elevado de sua parte, Van.
    Lô também é doador de medula.
    Feliz Ano Novo.
    Saúde e amor pra você e Lili.
    Um forte abraço.
    Lu

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