Babel

As palavras são uma fonte de mal-entendidos, já dizia o Príncipe de Exupéry. Façamos delas, então, os alicerces da Babel. Talvez cheguemos ao milagre das línguas, ao pentecostes. Words, words, words.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Pequena bobagem de um futuro pai




Quem me conhece sabe o quanto gosto de Shakespeare. Basta clicar no marcador Shakespeare ao lado para se ter a mínima ideia do interesse que tenho pela obra shakespeariana. Sempre que posso, busco ler a obra do autor inglês ou textos sobre as peças dele. Costumo acompanhar as novidades editoriais brasileiras no que concerne ao “divino autor de Hamlet”, nas palavras de Machado de Assis.

Agora, estou terminando de ler Como Shakespeare se tornou Shakespeare, de Stephen Greenblatt, publicado no ano passado. Neste ano, foi lançado o título Quem escreveu Shakespeare, versão brasileira do original em inglês Will contested: who wrote Shakespeare, de James Shapiro, publicado em 2010.

Ontem fui à Livraria Saraiva adquirir um exemplar deste livro, cuja capa reproduzimos acima. Como vou ser pai – de gêmeos –, como o foi Shakespeare (sei que parece tolice, mas não pude deixar de fazer essa comparação), procurei alguns livros para os bebês. Encontrei um feito de pano, com chocalho e mordedor, e outro, de plástico, para a criança brincar enquanto se banha.

Percebi que só poderia levar para casa Shakespeare ou os livrinhos infantis. Não foi difícil decidir. Olhei para o livro de Shapiro e disse: Shakespeare, você pode esperar!