Babel

As palavras são uma fonte de mal-entendidos, já dizia o Príncipe de Exupéry. Façamos delas, então, os alicerces da Babel. Talvez cheguemos ao milagre das línguas, ao pentecostes. Words, words, words.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Um miniconto: Babel

Hoje, durante a aula de Literatura Comparada, discutimos intertextualidade e metaficção. Lemos alguns minicontos, o que me incentivou a experiementar esse tipo de texto.

Torre de Babel - Gravura de Sônia Menna Barreto






Babel

Na infância, seus olhos brilharam quando ganhou seu primeiro livro e viu que poderia elevar-se sobre ele. Muitos anos depois, quando a cor de seus cabelos se assemelhava à das nuvens que voavam bem abaixo de seus pés, ele percebeu, em cima de sua imensa coluna de livros, que falava todas as línguas.

3 comentários:

  1. Salve a rica e enigmática bibliteca do mago argentino! Salve a semiose cortazariana, O jogo da amarelinha, narrativa labiríntica! Salve a Torre de Babel!

    P.S.: Dani comentou:
    - Eles 'tão combinando de faltar minhas aulas?!
    A próxima só daqui a 15 dias, 16/10, porque você é jovem... professor... e criança:
    -Pá, pé, piu! Pá, pé, piu!...
    Não vai faltar dia 16, Mitos e lendas heroicas: Perseu, Teseu, Orfeu e outros eus. E f...: Belerofonte também! Imperdível! Mística órfica para abrir...
    Novas postagens no Blog da Lu. Confira.
    Um abraço.

    ResponderExcluir
  2. Tão surreal quanto o quadro, mas inspira a mais pura realidade. Voc~e conseguiu, uniu o céu à Terra...e olha o instrumento: alinguagem. Parabéns!!!

    ResponderExcluir