Ontem, elegeu-se mais um Presidente do Brasil. No próximo 1º
de janeiro, tomará posse do cargo a primeira mulher chefe de Estado de nosso
país: Dilma Rousseff. Segundo dados do jornal Diário do Nordeste, o resultado
dos votos foi de 56,05% para a petista e de 43,95% para seu opositor, José
Serra.
Durante as semanas, certamente nos informaremos melhor sobre
detalhes da eleição e as diretrizes do próximo governo. Isso será facilmente
conseguido por meio dos órgãos de imprensa, principalmente sites de notícias. A Internet teve, nessa última campanha
presidencial, um papel de relevo. Blogs, e-mails, jornais e outras publicações
eletrônicas divulgaram fatos e factóides, fizeram denúncias e divulgaram
defesas. Difundiram-se textos legítimos ou apócrifos beneficiando um ou outro
candidato. Eu mesmo recebi muitos desses informes nem sempre verídicos,
conforme disse em uma postagem anterior. Enfim, a Internet tornou-se – apesar de
nem sempre bem empregada − uma ferramenta importante no jogo político. Além disso,
a diversidade deinformações e a rapidez com que podemos obtê-las fazem da Internet um
contributo importante para nosso exercício de cidadania.
Nosso compromisso como eleitores não findou ontem, após o
voto na urna. Ele continua através de nossa obrigação em avaliar o mandato não só
da futura presidente, mas também de todos os outros eleitos, visto que o poder
governamental não é absoluto para o chefe de Estado do Brasil. É necessário que
acompanhemos as notícias políticas e verifiquemos a veracidade delas, ou, pelo
menos, confrontemos as informações de diversas mídias, a fim de não nos
deixarmos confundir. Vejamos como se comporta o Senado e o Congresso Nacional. Acompanhemos
a movimentação da oposição e do governo. Atentemos para o que se faz na cúpula política
de nosso país. Busquemos saber se os objetivos daqueles que nos representam são
realmente o bem-estar do povo brasileiro e a soberania da Nação. Para isso, a Internet
é capaz de realmente ajudar. Assim, seremos melhores eleitores.
Gostaria de finalizar esta postagem com paráfrases de uma
frase de Dilma Rousseff, proferida em seu primeiro discurso após sua eleição: “Sim,
a mulher pode.”
Sim, um ex-metalúrgico pôde mudar o Brasil para melhor.
Uma ex-guerrilheira, presa e torturada durante a ditadura
brasileira, poderá também mudar o país.
Nós poderemos contribuir para essa mudança.
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