Marta Banza
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Comumente, mensuramos nossa vida a partir daquilo que
fazemos. Se viajamos, se conseguimos titulações acadêmicas, se temos o emprego
que almejamos, se compramos aquilo que queremos, se possuímos a casa que planejamos,
etc., tudo isso é considerado referência para afirmarmos que realmente vivemos.
Esse é o senso comum.
Hoje, no entanto, refleti como as mais importantes vivências
de nossa vida, aquelas que fazem com que as conquistas acima aconteçam, são nossas
relações com as pessoas. Mas não com quaisquer pessoas, somente com aquelas
capazes de influenciar a rota de nossa existência para a melhor estrada. Elas são
as grandes referências de nossa vida. Certamente, há quem nos atravanca o caminho.
Mas não precisam ser tão importantes. Para elas, recito o verso do passarinho
do Quintana e sigo em frente.
Quero falar das pessoas que valem a pena, porém muitas talvez
já se tenham eclipsado na noite da minha memória. Nossas limitações, às vezes, não
nos permitem ser justos na medida certa. Não quero “ladainhar”, e sim
reconhecer.
Tríade Israelita-Tereza-Maria, mãe-mãe-mãe.
Paulo Sérgio, pai;
Cazuza-Cazuza, avô-avô.
E irmãos e irmãs, destacadamente o Wendell. E tios e tias.
Amigos: Alexandre Mendes, amigo-mais que isso;
Socorro e Wagner, uma só carne e um só coração;
Juarez, vocatione
sancta (péssimo, meu latim),
Tony e Hil, companheiros de estrada;
Venicio – as flores de plástico não morrem;
Fabíola, professora e primeira empregadora, sobretudo amiga;
Dona De Jesus, a quem devo parte de minha graduação e de meu
conhecimento de inglês;
Luciana e Lourenço, dois livros em uma só encadernação.
Tantos professores e professoras.
Francisca Barros, a quem abriu com entusiasmo uma das portas
que levaram ao meu mestrado.
O Bardo do Avon e o Bruxo do Cosme Velho, sem eles meu
mestrado não seria o mesmo.
O Galileu.
Omnis amici, ora pro
me.
A existência de cada um deles é uma vereda no labirinto de minha
história. E o fio de Ariadne nem sempre consegue mostrar todos os enlaces desse
viver. Esta postagem é um pequeno desenrolar desse novelo, e uma das pontas do
fio me leva a alguém que, nos últimos anos, fez de mim uma pessoa feliz e
melhor, mais confiante e mais amigo da vida. Hoje é aniversário dela, por isso este
texto. Dias felizes são aqueles do nascimento de quem é realmente importante
para nós. O 14 de março é uma das datas mais alegres da minha vida.
Feliz aniversário, Elizangela.
14 de março, Dia da Poesia
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Meu amigo, tenho a sorte de tê-lo entre os versos da poesia de minha vida.
ResponderExcluirComo diz o Santo Livro, "quem encontrou um amigo, encontrou um tesouro"... Você é um desses tesouros que a vida me deu!
Forte abraço!
Gostei muito do texto, é sempre bom ver como a relação entre as pessoas se pode tornar tão significativa e ainda melhor ver a expressão do mesmo em palavras tão sentidas.
ResponderExcluirFelicidades.
PS: Fico contente pela escolha da minha foto, e agradeço os créditos. MB
Agradeço o comentário, cara Marta. O texto não seria o mesmo se não houvesse a sua ilustração. Desejo muito sucesso a você. Um abraço.
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